Eugerial

Princípio ativo: nimodipino

Isquemia cerebral; transtornos isquêmicos em pacientes com hemorragia subaracnóidea pós-ruptura de aneurismas congênitos; demência senil; déficits neurológicos na memória, concentração e atenção; vertigens; enjôos; acúfenos.

Nas doses terapêuticas, a nimodipina é habitualmente bem tolerada. Em alguns pacientes pode evidenciar-se ligeira queda da pressão arterial. A bibliografia internacional registra distintas reações adversas em uma baixa porcentagem de pacientes: cefaléia, avermelhamento da pele, sensação de calor, sudorese, enjôos, náuseas, vômitos, prurido, retenção hidrossalina, palpitações, hipertensão arterial, anemia, trombocitopenia, hemorragia gastrintestinal, hematomas, icterícia, hepatite, respiração difícil, confusão e aumento de vasoespasmo. Com doses muito elevadas (90 mg ou mais a cada 4 horas) foram descritos alguns casos de deterioração neurológica, insuficiência cardíaca congestiva, coagulação intravascular disseminada e tromboses das veias profundas. Foram descritos raros casos de aumento das transaminases hepáticas (TGP, fosfatase alcalina e LDH), diminuição da natremia e aumento da glicemia em algumas.

A nimodipina pode provocar queda da pressão arterial em pacientes previamente hipertensos ou intensificar os efeitos de medicamentos hipotensores. Deve-se monitorar cuidadosamente a pressão sanguínea e a freqüência do pulso em pacientes com função hepática deficiente, já que o metabolismo da droga pode estar diminuído em tais pacientes. Nestes pacientes, a dose inicial de nimodipina deve ser reduzida. Como a toxicidade da nimodipina durante a gravidez ainda não foi estudada, devem ser bem consideradas as vantagens e os riscos de uma eventual administração durante esta condição. Recomenda-se muita cautela em pacientes idosos com insuficiência de múltiplos órgãos: insuficiência renal grave (clearance < 20 ml/min) e insuficiência cardíaca grave. Cuidado no uso em pacientes com hipotensão grave (PAS < 90 mmHg). - Interações medicamentosas: nos pacientes com pressão arterial elevada, em uso de drogas anti-hipertensivas, a nimodipina pode potencializar o efeito anti-hipertensivo. A associação a outros antagonistas de cálcio ou a alfametildopa deve ser evitada sempre que possível. Entretanto, se for imprescindível recorrer a tal associação, deve-se manter o paciente sob rigorosa vigilância. A administração associada de anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) pode aumentar a concentração plasmática de nimodipina, não se recomendando este tipo de associação. A função renal pode deteriorar-se durante o tratamento concomitante com drogas potencialmente nefrotóxicas e em pacientes com esta função já comprometida. A função renal deve ser cuidadosamente monitorizada nestes casos, e a interrupção do tratamento deve ser considerada. A concentração de nimodipina no sangue pode aumentar quando cimetidina ou ácido valpróico forem administrados simultaneamente. Informações adequadas sobre o uso simultâneo com neurolépticos e antidepressivos não estão disponíveis.

A dose será adaptada ao quadro clínico e a evolução de cada paciente. Como posologia de orientação, aconselha-se: 1 comprimido, duas a três vezes por dia, longe das refeições (pelo menos 1 hora antes ou 2 horas depois). Em alguns casos (por exemplo, hemorragia subaracnóidea provocada por ruptura espontânea de aneurismas cerebrais) pode-se utilizar 2 comprimidos de 60 mg de nimodipina de quatro a seis vezes por dia. O intervalo entre as tomadas nunca deve ser inferior a 4 horas. - Superdosagem: nos casos de intoxicação aguda, pode-se esperar queda acentuada da pressão arterial, acompanhada de taquicardia ou bradicardia. Se decorrente de ingestão oral, recomenda-se lavagem gástrica imediata, acrescida de carvão. Para o tratamento da hipotensão arterial, administrar dopamina, noradrenalina ou substâncias simpaticomiméticas. Perfusão de gluconato de cálcio parece indicada. Não existe antídoto específico. Pacientes idosos: recomenda-se muita cautela em pacientes idosos com insuficiência de múltiplos órgãos: insuficiência renal grave (clearance < 20 ml/min) e insuficiência cardíaca grave.

Laboratórios Bagó do Brasil.

Reconhecida hipersensibilidade ao princípio ativo do produto ou a qualquer um dos excipientes. Insuficiência hepática grave (cirrose).

Embalagens contendo 30 comprimidos revestidos.

Cada comprimido revestido contém: nimodipina 30mg. Excipientes: amido de milho, celulose microcristalina, estearato de magnésio, opadry II, opadry II clear, povidona reticulada, povidona, corante vermelho.


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