Ceclor Af

Princípio ativo: cefaclor
Classe: antibióticos sistêmicos

Tratamento das seguintes infecções, quando causadas por cepas sensíveis dos seguintes microorganismos: bronquite aguda e exacerbações agudas de bronquite crônica causadas por S. pneumoniae, H. influenzae (incluindo cepas produtoras de betalactamase), H. parainfluenzae, M. catarrhalis (incluindo cepas produtoras de betalactamase), e S. aureus. Faringite e amigdalite causadas por S. pyogenes (estreptococos do grupo A). (A penicilina é a droga usual de escolha no tratamento e prevenção das infecções estreptocócicas, incluindo a profilaxia da febre reumática. Ceclor AF é geralmente eficaz na erradicação dos estreptococos da orofaringe; entretanto, ainda não estão disponíveis dados substanciais estabelecendo a eficácia do Ceclor AF na prevenção da febre reumática). Pneumonia causada por S. pneumoniae, H. influenzae (incluindo cepas produtoras de betalactamase) e M. catarrhalis (incluindo cepas produtoras de betalactamase). Infecções não complicadas do trato urinário inferior, incluindo cistite e bacteriúria assintomática, causadas por E. coli, K. pneumoniae, P. mirabilis e S. saprophyticus. Infecções da pele e estruturas da pele causadas por S. pyogenes (estreptococos do grupo A), S. aureus (incluindo cepas produtoras de betalactamase) e S. epidermidis (incluindo cepas produtoras de betalactamase). Devem ser realizados estudos bacteriológicos para determinar os microorganismos causais e sua sensibilidade ao cefaclor. A terapia pode ser iniciada enquanto se aguarda os resultados desses estudos. Uma vez que esses resultados estejam disponíveis, a terapia antimicrobiana deve ser ajustada de acordo.

A maioria das reações adversas observadas nos estudos clínicos com o Ceclor AF foi leve e passageira. As seguintes reações adversas foram reportadas após o uso do Ceclor AF em estudos clínicos: gastrintestinal: diarréia, náusea, vômito e dispepsia. Hipersensibilidade: erupção cutânea, urticária ou prurido. Uma reação semelhante à doença do soro foi reportada entre os 3.272 pacientes tratados com o Ceclor AF durante os estudos clínicos controlados. Sistemas hematológico e linfático: eosinofilia. Geniturinário: monilíase vaginal e vaginite. Reações adversas com relações causais incertas: sistema nervoso central: dor de cabeça, tontura e sonolência. Hepático: elevações transitórias das transaminases (ast e alt) e da fosfatase alcalina. Renal: aumento transitório do bun ou da creatinina. Testes de laboratório: trombocitopenia passageira, leucopenia, linfocitose, neutropenia e urinálise anormal. Além das reações adversas relacionadas acima, observadas em pacientes recebendo Ceclor AF, as seguintes reações adversas e exames clínicos de laboratório alterados foram reportados em pacientes tratados com Ceclor. Eritema multiforme, febre, anafilaxia (pode ser mais comum em pacientes com uma história de alergia à penicilina), síndrome de Stevens-Johnson, teste de Coombs direto positivo e prurido genital. Sintomas de colite pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento antibiótico. As seguintes reações foram raramente reportadas em pacientes tratados com Ceclor: necrólise epidermal tóxica, nefrite intersticial reversível, disfunção hepática, incluindo colestase, aumento no tempo de protrombina em pacientes recebendo cefaclor e varfarina concomitantemente, hiperatividade reversível, nervosismo, insônia, confusão, hipertonia, anemia aplásica, agranulocitose e anemia hemolítica. Além das reações adversas acima, as seguintes reações adversas foram reportadas em pacientes tratados com antibióticos betalactâmicos: colite, disfunção renal e nefropatia tóxica. Diversos antibióticos betalactâmicos implicaram em desencadear convulsões, particularmente em pacientes com insuficiência renal quando a dose não foi reduzida. Se ocorrerem convulsões relacionadas com a terapia, a droga deve ser suspensa. Pode-se aplicar terapia anticonvulsivante, se clinicamente indicada.

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