Princípio ativo: cloridrato de verapamil
Dilacoron oral está indicado em:
1.Isquemia miocárdica
a.isquemia silenciosa;
b.angina crônica estável(clássica angina de esforço);
c.angina de repouso
angina vasospastica(variante de Prinzmetal)
angina instável("in crescendo","pré-infarto")
2.Hipertensão arterial leve e moderada
Para tratamento da hipertensão arterial leve e moderada, em monoterapia, Dilacoron tem a vantagem de poder ser usado em pacientes onde outras medicações estão contra-indicadas ou não são bem toleradas, tais como nos portadores de asma, diabetes mellitus, depressão, transtornos da função sexual, vasculopatia cerebral ou periférica, doença coronariana, hiperlipidemias, hiperuricemia e senilidade.
3.Profilaxia das taquicardias supraventriculares paroxísticas
Dilacoron injetável está indicado para as taquicardias supraventriculares paroxística e crise hipertensiva:
a.conversão rápida para o ritmo sinusal das taquicardias supraventriculares paroxísticas incluindo aquelas associadas a feixes anômalos (Síndrome de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).
b.controle temporário da resposta ventricular rápida no "flutter" ou fibrilação atrial, exceto quando associados com feixes anômalos (Síndrome de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).
c.redução dos níveis pressóricos na crise hipertensiva e na refratária.
O cloridrato de verapamila é geralmente bem tolerado. Seus efeitos secundários são relativamente raros e são geralmente extensão de sua atividade farmacológica. Uma recente revisão da literatura mundial relata cerca de 8% de pacientes com efeitos secundários, entretanto apenas 1% necessita interromper o tratamento.
As seguintes reações adversas foram relatadas:
Cardiovascular: hipotensão, edema periférico, bloqueio AV de II e III graus, bradicardia, insuficiência cardíaca congestiva.
Sistema nervoso central: tonteira, cefaléia, fadiga, nervosismo e parestesias.
Gastrintestinal: constipação e náusea.
Em casos muito raros foi observado em pacientes idosos sob tratamento prolongado, o aparecimento de ginecomastia, a qual tem sido reversível em todos os casos depois da suspensão do medicamento. Existe relatos de aumento do nível de prolactina.