Dobutamina

Princípio ativo:

O cloridrato de dobutamina é indicado quando for necessário suporte inotrópico para tratamento de pacientes em que o débito cardíaco é insuficiente para suprir a demanda circulatória. O cloridrato de dobutamina é também indicado quando for necessário suporte inotrópico para tratamento de pacientes, nos quais a pressão de enchimento ventricular anormalmente elevada, ocasiona o risco de congestão e edema pulmonar. As condições que podem precipitar tais situações incluem os seguintes estados:
1) Inicialmente de origem cardíaca
a. Insuficiência cardíaca aguda: infarto agudo do miocárdio; choque cardiogênico; após cirurgia cardíaca; depressão da contratilidade cardíaca induzida por drogas, tal como aquela que ocorre no bloqueio de receptor beta-adrenérgico.
b. Insuficiência cardíaca crônica: descompensação aguda de insuficiência cardíaca congestiva crônica; suporte inotrópico temporário em insuficiência cardíaca congestiva crônica avançada, como um adjuvante da terapia com agentes inotrópicos orais convencionais, vasodilatadores sistêmicos e diuréticos.
2) Inicialmente de origem não-cardíaca
a. Estado de hipoperfusão aguda após trauma, cirurgia, septicemia ou hipovolemia, quando a pressão arterial média for acima de 70 mmHg e a pressão capilar pulmonar for 18 mmHg ou maior, com resposta inadequada à reposição de volume e aumento da pressão de enchimento ventricular.
b. Baixo débito cardíaco secundário à ventilação mecânica com pressão expiratória final positiva (PEEP).
O cloridrato de dobutamina pode ser usado como um substituto aos exercícios físicos nos testes de estresse para o diagnóstico da doença coronariana. Quando é usado com este propósito, o paciente deve ser informado dos riscos potenciais envolvidos no teste. Além disso, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados, como nos exercícios dos testes de estresse, incluindo exames eletrocardiográficos contínuos.

Aumento na freqüência cardíaca, pressão arterial e atividade ectópica ventricular:
Uma elevação de 10-20 mmHg na pressão sistólica e de 5-15 batidas/minuto na freqüência cardíaca têm sido notadas em muitos pacientes. Aproximadamente 10% dos pacientes em estudos clínicos tiveram aumentos de 30 batimentos/minuto ou mais, e cerca de 7,5% tiveram aumentos de 50 mmHg ou mais na pressão sistólica. Aproximadamente 5% dos pacientes tiveram um aumento extra-sistoles ventriculares durante infusões de cloridrato de dobutamina. Esses efeitos são geralmente relacionados com a dose.
Hipotensão: Ocasionalmente têm sido relatadas quedas repentinas na pressão arterial associadas à terapia com dobutamina. Diminuição da dose ou interrupção da infusão resulta em rápido retorno da pressão arterial aos valores anteriores, contudo, em raros casos, pode ser necessária intervenção e a reversão pode não ser imediata.
Reações no local da infusão intravenosa: Ocasionalmente tem sido relatada a ocorrência de flebite. Tem sido descrita inflamação local após infiltração acidental.

Bula completa

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