Princípio ativo: estolato de eritromicina
Infecções causadas por microorganismos sensíveis à eritromicina. O tratamento deve sempre ser orientado pela resposta clínica do paciente e por estudos bacteriológicos (antibiogramas).
As reações adversas mais freqüentes relacionadas à eritromicina são gastrintestinais, como cólicas abdominais e mal-estar. Náuseas, vômitos e diarréia são raros. Os sintomas de colite pseudomembranosa podem ter início durante ou após o tratamento antibiótico. Nas terapêuticas prolongadas, pode ocorrer superinfecção por fungos ou bactérias resistentes. Nestes casos, deve-se suspender a droga e instituir terapêutica adequada. Podem também ocorrer reações alérgicas leves, como urticária e outras erupções cutâneas. Foram relatadas reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. Há relatos isolados da ocorrência de perda de audição e/ou zumbido em pacientes tratados com eritromicina. O efeito ototóxico é geralmente reversível com a interrupção do tratamento. Em casos raros, quando da administração intravenosa da eritromicina, o efeito ototóxico foi irreversível. O efeito ototóxico ocorre principalmente em pacientes com insuficiência renal ou hepática e em pacientes recebendo altas doses de eritromicina. A eritromicina foi associada com raros casos de arritmia ventricular, incluindo taquicardia ventricular Torsade des Pointes, em indivíduos com intervalos QT prolongados.
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