Halcion

Princípio ativo:

Tratamento em curto prazo da insônia (geralmente 7 - 10 dias). O uso durante mais de 2-3 semanas requer uma reavaliação completa do paciente.

Relativamente comuns: sonolência, tontura, vertigem, nervosismo, cefaléia, distúrbios de coordenação, ataxia; náuseas e vômitos. Ressalta-se que uma droga pode aliviar um sintoma em um paciente, ao mesmo tempo que induz esse sintoma em outros. Menos freqüentes: euforia, taquicardia, cansaço, estados confusionais/comprometimento da memória, cãibras/dor, depressão, distúrbios visuais. Raras: constipação, alterações do paladar, diarréia, boca seca, dermatite/alergia, sonhos/pesadelos, insônia, parestesia, zumbidos, disestesia, fraqueza, congestão e morte por insuficiência hepática. Outras: sintomas amnésicos (amnésia anterógrada com comportamento apropriado ou inapropriado), estados confusionais (desorientação, desrealização, despersonalização e/ou obnubilação da consciência), distonia, anorexia, fadiga, sedação, fala pastosa, icterícia, prurido, disartria, alterações na libido, irregularidades menstruais, incontinência e retenção urinária. Outros fatores podem contribuir para algumas dessas reações, como, por exemplo, ingestão concomitante de álcool ou outras drogas, privação de sono, um estado pré-mórbido anormal, etc. Os outros eventos relatados incluem: reações paradoxais, como estimulação, mania, um estado de agitação (agitação, irritabilidade e excitação), espasticidade muscular aumentada, distúrbios do sono, alucinações, delírios, agressividade, desmaio, sonambulismo, síncope, comportamento inapropriado e outros efeitos comportamentais adversos. Se eles ocorrerem, o uso do produto deve ser interrompido. Também foram relatados os seguintes eventos: dor torácica, sensação de queimação na língua, glossite, estomatite. Foram realizados testes laboratoriais e foram observadas incidências de anormalidades em pacientes tratados com o Halcion e o grupo que recebeu placebo correspondente. Nenhuma dessas alterações foram consideradas como alterações de significado fisiológico. No tratamento prolongado, recomenda-se a realização de hemogramas, exames de urina e análises químicas sanguíneas. Foram observadas alterações menores nos padrões EEG (atividade rápida de baixa tensão), mas elas não têm nenhum significado conhecido. Sintomas de abstinência, de mesmo caráter que os observados com os barbituratos e álcool (convulsões, tremores, cãibras abdominais e musculares, vômitos, sudorese, disforia, distúrbios de percepção e insônia) ocorreram após a interrupção abrupta do tratamento com benzodiazepínicos. Os sintomas mais graves estão associados habitualmente com doses mais elevadas e uso mais prolongado, embora os pacientes tratados com doses terapêuticas durante 1-2 semanas também possam apresentar sintomas de abstinência e, em alguns pacientes, possam ocorrer sintomas de abstinência (ansiedade durante o dia, agitação) entre as doses noturnas. Deve-se evitar a interrupção abrupta e recomenda-se um esquema de redução posológica gradual no caso de dose maior que a menor dose durante mais que algumas semanas. Redução posológica é particularmente importante em pacientes com história de crises convulsivas. O risco de dependência é aumentado em história de alcoolismo, abuso de drogas ou distúrbios da personalidade acentuados. As prescrições repetidas devem ser limitadas a pacientes sob supervisão médica.

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