Princípio ativo: ifosfamida
Holoxane é um medicamento indicado no tratamento de diversos tumores. Seu emprego é restrito aos oncologistas especializados em quimioterapia e é de uso exclusivo em hospitais.
As reações adversas observadas podem ser de diferente intensidade, dependendo da sensibilidade individual, tipo de doença e dose administrada; requerem uma medicação prévia e concomitante adequada.
Com a administração de doses elevadas podem ocorrer náuseas e vômitos, geralmente controláveis mediante a administração prévia de um antiemético do tipo fenotiazinico.
Pode ocorrer alopécia, que é reversível após algumas semanas.
O uso de doses elevadas de Holoxane provoca leucopenia, que é reversível dentro de 5-10 dias. Pode ocorrer também eritrocitopenia e trombocitopenia. Em virtude dessas alterações deverão ser realizados controles periódicos do quadro sangüíneo; aconselha-se também praticar uma terapia concomitante à base de antibióticos e antimicóticos. Indica-se também transfusões sangüíneas e administração de gamaglobulina.
A terapia com Holoxane pode causar cistite, inclusive hemorrágica, por esta razão, são necessários controles regulares, mesmo diários, do sedimento urinário durante o tratamento. Como medida profilática, recomenda-se a administração abundante de líquidos, pelo menos 4 litros/dia e um diurético pode ser de grande valor. A alcalinização da urina (ex.: complexos de citrato) deve se; realizada durante pelo menos 24 horas após a última dose do medicamento. Recomenda-se a administração conjunta do uroprotetor MESNA (MITEXAN) na proporção de 20% da dose de Holoxane, 15 minutos antes e 4 e 8 horas após a administração de Holoxane, para diminuição da urotoxicidade do citostático, e redução do risco de lesões do tipo hemorrágica no trato urinário . Estas medidas devem ser seguidas especialmente em pacientes de alto risco ou seja, aqueles que apresentam história de doenças da bexiga, ou que foram submetidos anteriormente a irradiações abdominais baixas.
Por esta razão são necessários controles regulares do sedimento urinário, até diários.
As funções hepática e renal não sofrem alterações desde que se apresentem normais no início da terapia. Caso haja alteração destas funções, a terapia deverá ser adiada até normalização das mesmas. Podem ocorrer distúrbios transitórios de desorientação e confusão mental. A espermatogênese e a ovulação podem ser afetadas.
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