Mitocin

Princípio ativo: mitomicina

Tratamento do adenocarcinoma do estômago ou pâncreas, em combinações comprovadas com outros agentes quimioterápicos aprovados, e ainda como tratamento paliativo quando outras modalidades tenham falhado. Mitocin, como agente único, é indicado para o tratamento tópico do carcinoma superficial de células de transição da bexiga urinária (sem invasão além da lâmina própria). Mitocin não é recomendado como substituto de cirurgia e/ou radioterapia apropriadas.

Hematológicas: a mielodepressão foi a toxicidade mais comum e mais séria observada. A trombocitopenia e/ou leucopenia podem ocorrer a qualquer momento dentro de 8 semanas após o início do tratamento, com um tempo médio de 4 semanas. A recuperação após o término da terapia ocorre dentro de 10 semanas. Cerca de 25% dos episódios de leucopenia ou trombocitopenia não se resolvem. O Mitocin produz mielodepressão cumulativa. Pele e membranas mucosas: celulite no local da injeção tem sido registrada e pode ser ocasionalmente severa. O evento dermatológico mais importante é necrose e conseqüente morte do tecido, fato que acontece quando a droga extravasa durante a injeção. O extravasamento pode ocorrer com ou sem uma concomitante sensação de queimação ou ardor e, ainda, se houver retorno sangüíneo adequado quando a agulha da injeção é aspirada. Aparecimento retardado de eritema e/ou ulceração têm sido observados tanto no local da injeção, como a distância, semanas a meses após a administração da droga, mesmo quando não forem observadas evidências óbvias de extravasamento por ocasião da administração. Em alguns casos tem sido necessário o enxerto da pele. Estomatite e alopecia também ocorrem frequentemente. Erupções cutâneas foram raramente registradas. Renais: parece não haver relação entre a dose total administrada ou duração da terapia e o grau de insuficiência renal. Síndrome hemolítica uremica (SHU): esta complicação grave de quimioterapia, que consiste principalmente de anemia hemolítica microangiopática (hematócrito menor ou igual a 25%), trombocitopenia (menor ou igual a 100.000/mm3), e insuficiência renal irreversível (creatinina sérica maior ou igual a1,6 mg/dl ou 140 Ámol/l), tem sido relatada em pacientes recebendo Mitocin por via sistêmica. Hemólise microangiopática com eritrócitos fragmentados visto em esfregacos de sangue periférico ocorrem em 98% dos pacientes com esta síndrome. Outras complicações menos frequentes da síndrome podem incluir edema pulmonar, anormalidades neurológicas e hipertensão. Relata-se exacerbação dos sintomas associados com a SHU em alguns pacientes recebendo transfusões de produtos do sangue. A incidência da síndrome não foi definida. Associa-se uma alta taxa de mortalidade com esta síndrome. A síndrome pode ocorrer a qualquer momento durante a terapia sistêmica com Mitocin, agente único, ou em combinação com outras drogas citotóxicas. Menos frequentemente, é relatada em pacientes recebendo combinações de drogas citotóxicas que não incluem o Mitocin. Conseqüentemente pacientes recebendo doses maiores ou iguais a 60 mg de Mitocin devem ser acompanhados de perto na ocorrência de anemia inexplicada, com células fragmentadas em esfregacos de sangue periférico, trombocitopenia e função renal diminuída. Pulmonares: eventos pulmonares ocorrem infreqüentemente, mas toxicidade pode ser grave e com risco de vida. Dispnéia com tosse seca e evidência radiográfica de infiltrados pulmonares podem ser indicativos de toxicidade pulmonar induzida pelo Mitocin. Se outras etiologias forem descartadas, a terapia com a droga deve ser descontinuada. Emprega-se corticosteróides no tratamento desta toxicidade, mas seu valor terapêutico não foi determinado. Poucos casos de síndrome de angústia respiratória em adultos são relatados em pacientes recebendo Mitocin em combinação com outros agentes quimioterápicos e mantidos a concentrações de FIO2 maiores do que 50% peroperatoriamente. Cardiacas: relata-se, com rara frequência, insuficiência cardíaca congestiva, que responde à terapia convencional. Quase todos os pacientes que apresentaram esse efeito colateral haviam recebido tratamento prévio com doxorrubicina. Efeitos colaterais agudos causados por Mitocin: febre, anorexia, náusea e vômito. Outras reações adversas registradas durante a terapia com Mitocin: cefaléia, visão turva, confusão mental, sonolência, síncope, fadiga, edema, tromboflebite, hematêmese, diarréia e dor. Estes não pareciam estar relacionados com a dose e não ficou esclarecido se estavam relacionados com a droga ou se estavam relacionados com processos primários ou metastáticos da doença. Administração intravesical: irritação geniturinária, incluindo disúria, noctúria, freqüência de micção aumentada, hematúria e outros sintomas de irritação local, erupções e prurido nas mãos e na área genital.

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