Platistine

Princípio ativo: cisplatina

Platistine demonstrou possuir elevada atividade antitumoral, seja como agente isolado ou associado com outros fármacos antitumorais, especialmente nos tumores do testículo e do ovário. Usado em poliquimioterapia, Platistine mostrou-se eficaz contra outros tumores sólidos: carcinoma da cabeça e do pescoço, da próstata e da bexiga. Dados preliminares indicam que cisplatina é ativa também nos sarcomas, linfomas, câncer pulmonar, câncer esofagiano, câncer da tireóide, neuroblastoma e melanoma maligno.

Nefrotoxicidade: recentes estudos clínicos indicam que uma hidratação adequada reduz a toxicidade renal imediata da cisplatina. A possível toxicidade renal após ciclos repetidos requer uma cuidadosa monitoração da função renal. A disfunção renal é evidenciada por um aumento da azotemia, da creatininemia e da uricemia, além de diminuição do clearance de creatinina. Foram também observados casos de hematúria microscópica. As lesões renais se localizam nos túbulos distais e nos ductos coletores. Toxicidade gastrintestinal: a maioria dos pacientes tratados com cisplatina se queixam de náuseas e vômitos. Os sintomas se iniciam habitualmente dentro da primeira hora após o início do tratamento e duram até 24 horas. Anorexia, náuseas e vômitos podem se prolongar até uma semana e às vezes estes sintomas são tão graves que obrigam a suspensão do tratamento. Mielotoxicidade: a cisplatina pode provocar uma depressão de leucócitos, hemácias e plaquetas; foi observada mielodepressão em 25-30% dos pacientes. Observou-se anemia (queda da hemoglobina superior a 2 g/100 ml), leucopenia e trombocitopenia, geralmente em torno do 15 - 20 dia após a administração as quais regridem por volta do 35º - 40º dia; o efeito é observado mais freqüentemente com a administração de doses elevadas. Ototoxicidade: evidencia-se com ruídos e perda da audição nas freqüências mais elevadas (4000 - 8000 Hz); foi observada após uma dose única, mais parece estar relacionada com a dose total ou com a administração de doses elevadas; parece ser particularmente grave nas crianças; sua reversibilidade é ainda motivo de discussão. Neurotoxicidade: caracterizada, principalmente, por neuropatia periférica, com parestesias nos membros superiores e inferiores, tremores. Foram observados casos de perda do paladar e do sentido do espaço. Estes distúrbios foram observados sobretudo após tratamentos prolongados embora tenha sido assinalada sua ocorrência também após uma única dose. Nesses casos o tratamento com cisplatina deve ser imediatamente suspenso. Os dados preliminares nos levam a crer que as neuropatias periféricas são, em alguns pacientes, irreversíveis. Reações do tipo anafilático: aparecem poucos minutos após a administração e consistem de edema facial, dispnéia, broncospasmo, taquicardia e hipotensão, que podem ser controladas por terapia adequada constituída por adrenalina, corticosteróides e anti-histamínicos. Hiperuricemia: cisplatina pode causar hiperuricemia, mais elevada com dose superior a 50 mg/m2, controlável mediante alopurinol. Hipomagnesiemia: em um certo número de pacientes foi documentada hipomagnesiemia assintomática; somente em pouquíssimos casos foram revelados sintomas de hipomagnesiemia.

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