Neurites, polineurites, nevralgias (do trigêmeo, intercostal, cervicobraquial e ciática). Herpes-zóster. Dores reumáticas, artrites e artroses.
Em pacientes sensíveis, independente da dose, dipirona pode provocar reações de hipersensibilidade, com manifestações cutâneas do tipo alérgico. Sob uso prolongado, podem surgir também discrasias sangüíneas: a literatura a respeito relata casos de trombocitopenia, pancitopenia, agranulocitose, anemia hemolítica e metemoglobinemia, já tendo sido relatados casos de aplasia medular. Caso, durante o uso de dipirona, surjam manifestações cutâneas ou mucosas, principalmente na boca ou garganta, o tratamento deve ser suspenso e um médico imediatamente consultado. Pacientes com história de reação de hipersensibilidade a outras drogas ou substâncias podem constituir um grupo de maior risco e apresentar efeitos colaterais mais intensos, até mesmo choque. Neste caso, o tratamento deve ser imediatamente suspenso e tomadas as providências médicas adequadas: colocar o paciente deitado com as pernas elevadas e as vias aéreas livres; diluir 1 ml de epinefrina 1:1000 em 10 ml e aplicar 1 ml por via endovenosa e, a seguir, uma dose alta de glicocorticóide. Se necessário, fazer reposição do volume sangüíneo com plasma, albumina ou soluções eletrolíticas.
Bula completa