No tratamento das infecções pulmonares graves pode ser administrada por injeção endotraqueal ou nebulização.

Nefrotoxidade: Os efeitos nefrotóxicos ocorrem com mais frequência nos pacientes com antecedentes de insuficiência renal e nos pacientes tratados durante longos períodos ou com doses mais altas que as recomendadas. Neurotoxidade: Efeitos adversos sobre o ramo vestibular e (ou) auditivo do oitavo par craniano têm sido reportados, principalmente em pacientes com alterações na função renal ou em pacientes que fazem uso das altas doses e (ou) que se submetem a tratamentos prolongados e podem ser irreversíveis.
Estes efeitos incluem tonteira, zumbido, sensação de ruído nos ouvidos e perda da audição, este último podendo ser irreversível, a iniciar-se com diminuição de audição aos sons de alta tonalidade. Também tem sido reportados casos de parestesias, espasmos musculares, convulsões e uma síndrome similar à miastenia grave. Outros efeitos secundários possivelmente relacionados à GENTAMICINA, incluem: depressão respiratória, letargia, confusão, depressão, distúrbios visuais, diminuição do apetite, perda de peso, hipotensão, hipertensão, erupções cutâneas, prurido, urticária, ardor generalizado, edema laríngeo, reações anafiláticas, febre, cefaléia, náusea, vômito, aumento da salivação, estomatite, púrpura, pseudotumor cerebral, síndrome orgânica cerebral aguda, fibrose pulmonar, alopécia, dores articulares, hepatomegalia transitória e esplenomegalia.
A associação de VITROMICIN® injetável e penicilina G tem efeito sinergético contra todas as cepas de Streptococcus faecalis. Associado com carbenicilina é sinérgico para muitas cepas de Pseudomonas aeroginosa.
VITROMICIN® associado a Cefaloporinas tem demonstrado ativa contra vários microrganismos Gram-negativos.
É indicada para o tratamento de infecções causadas por uma ou mais cepas de bactérias sensíveis à GENTAMICINA.
Tem demonstrado eficácia no tratamento de septicemia, bacteremia (incluindo sépsis neonatal); infecções graves do sistema nervoso central (incluindo meningite); infecções do rim e do aparelho geniturinário (incluindo a pélvis); infecções respiratórias graves; infecções gastrintestinais; infecções de pele, ossos ou tecidos moles (incluindo queimaduras e feridas infectadas); infecções intra-abdominais (incluindo peritonite) e infecções oculares. VITROMICIN® injetável associada às penicilinas ou cefalosporinas tem demonstrado eficácia na sépsis presumida, quando se desconhece o microrganismo infectante. Depois de identificado o microrganismo e sua sensibilidade, deve-se continuar o tratamento com antibiótico apropriado, baseado também na resposta clínica do paciente e na tolerância ao medicamento. Se houver suspeita da presença de microrganismos anaeróbicos, deve-se associar ao tratamento antibiótico apropriado para anaeróbicos.
VITROMICIN® injetável associada com carbenicilina ou ticarcilina tem sido eficaz no tratamento de infecções muito graves causadas por Pseudomonas aeroginosa. Também tem-se mostrado eficaz quando usada em associações com antibiótico tipo penicilina, no tratamento da endocardite causada por streptococcus do grupo A.
No recém nascido com sépsis presumida ou pneumonia estafilocócica, tem-se indicado o uso concomitante da GENTAMICINA com um antibiótico tipo penicilina.
No período pré-operatório, pode-se iniciar a administração de VITROMICIN® injetável antes da cirurgia e continuá-la no pós-operatório, para o tratamento de infecções presumidas ou confirmadas devida a microrganismos suscetíveis.
VITROMICIN® injetável é indicada no tratamento da endoftalmite causada por bactérias sensíveis à GENTAMICINA e também em pacientes que irão se submeter a cirurgia intraocular, principalmente se as culturas identificam microrganismos Gram-negativos.